quinta-feira, 16 de abril de 2015

Semióforos

Semióforo vem do grego semeion significa "signo" ou "sinal". Mas, o que é um semióforo? Pode ser uma rosa seca em meio aos livros, um pedra, um fotografia, uma roupa que não serve mais, porém esta lá guardada em nosso roupeiro. De acordo com Pomian semióforos são "objetos que não tem utilidade, no sentido que acaba de ser precisado, mas que representam o invisível e são dotadas de significado; não sendo manipulados, mas expostos ao olhar não sofrem usura." 
Em meu quarto possuo um globo de neve de Nova York, ele não tem nenhuma função e ainda assim representa muito para mim pois esse objeto me lembra muito minha viajem, e quando outra pessoa entra em meu quarto não enxerga ou dá valor a algo tão simples, talvez seja assim, só tenha valor aos meus olhos, meu semióforo particular.
meu globo de neve
Porém existe objetos que são também não possuem função mais, mas que são semióforos para uma sociedade, como por exemplo a caneta que foi assinada a Lei Áurea , é uma caneta, sem valor e que provavelmente não funciona, mas de grande significado - representa a lei que tirou cidadãos da condição de escravos, representa a sociedade da época.



caneta Lei Áurea
Semióforos nos ajudam a ser quem somos, nos ajudam a lembrar do nosso passado particular ou coletivo, nos lembram o que foi real, nos lembram e ajudam a melhorar. E para esses objetos especiais carregados de significado, existe um lugarzinho ainda mais especial chamado museu, ou até que sabe podemos chama-lo de "galeria dos semióforos".

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Museu Julio de Castilhos 


Com a morte de Julio de Castilhos, em sua homenagem sua homenagem foi criado um museu em sua casa chamado Museu Julio de Castilhos em 1903. A principio o museu era voltado para as ciências e não era dada muita importância para o seu lado histórico. Possuía  mais um Espirito Enciclopédico, e seu acervo de Ciências Naturais. Até quem entre 1954-1960 doou seus acervos. 
Em 1960 o Museu Julio de Castilhos se torna um museu histórico. No seu período entre os anos 1960 até 1980 o museu possuiu quatro diretores. 

  • (1960- 1967) Diretor Pastor Derly : fez uma melhor catalogação do museu  e criou 15 salas expositivas – entre elas uma só para homenagear o gaúcho.                                   
“Escola viva e de nossas tradições.” 

  • (1967-1971) General Antonio Rocha Almeida: Deu baixo nos acervos e fechou as portas do museu. 
“História e Tradição” 

  • (1972-1973) Interinos Ivone Martini e Moacyr Domingues:  levaram  a reabertura da instituição, se preocuparam com o regimento interno e implantaram a sala deposito. 

  • (1974-1980) Joaquim Carlos Morais: Criou projetos como o “Museu Popular” “Trem Cultural” e “Projeto Museu vai  à Escola”. Se preocupou com o turismo e introduziu o “Calendário Comemorativo Prática Cultural.” 
“Novas cores, mais didático, mais moderno.” 


Atualmente o Museu conta com exposições permanentes, espaços aberto às artes plasticas e à música, e também conta com espaços para recitais.